A Paróquia

    Aos 12 dias do mês de agosto, Dom Muniz Fernandes, arcebispo de Maceió, Assina o decreto de criação e instalação da nova Paróquia Virgem dos Pobres no bairro do Barro Duro, nessa cidade e estado. A cerimônia de instalação e posse do Padre Bruno Rodrigues como Pároco e Padre Wenderson Rocha (em outra missão) como Vigário paroquial, aconteceu neste mesmo dia, na missa Dominical às sete horas da manhã. Participaram da solenidade o provincial Orionita, Pe. Josumar dos Santos, Mons. José Augusto, Pároco antecessor, a comunidade local e representantes das futuras comunidades celebrando esse dia mais que especial. 

COMUNIDADES

HINO À VIRGEM DOS POBRES

Letra: Dona Perolina
Música: Everaldo Jatobá 

1. Ò Virgem dos pobres, mãe dos sofredores 

foste agraciada mãe do Salvador.

Ò mãe de Jesus, vamos te louvar/

nesta caminhada vem nos ajudar.


/:Cantemos, cantemos com todo amor, 

A Virgem dos pobres mãe do Salvador.:/ 


2. Caminha conosco, ensinando os passos. 

 vem nos ajudar a sair do fracasso.

Socorre o teu povo com o teu poder/ 

Ò Virgem dos pobres vem nos proteger.


3. Noite feliz, clara como o dia. /

Na luz de Jesus te exultamos Maria.

A comunidade te louva como pode, 

tu foste escolhida a Virgem dos pobres.


4. Os anjos no céu entoam amém, / 

O povo na terra te louva também

Nesta tua festa, com muita alegria, / 

cantemos e louvemos a Virgem Maria.

HINO A VIRGEM DOS POBRES.mp3

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História  da Padroeira

A Virgem dos Pobres

Banneux, vila de Ardenne, Maastrich, Bélgica, é das terras mais infecundas da Europa. Lá vive pouca gente, todos pobres, por causa das terras, que pouco produzem. Existe grama e abetos (arvores nativas, e algumas especies produzem polén abundante durante o período de reprodução, o que pode causar alergia respiratória em indivíduos mais sensíveis) que são usados para lenha. Neste lugar residia Mariette Beco, de 12 anos. O pai era socialista agnóstico, não paraticante. Nos dias de repouso costumava ficar em casa. A esposa também era muito dedicada a família. Mariette era a filha mais velha, tinha seis irmãos, de quem ajudava a cuidar.

No dia 15 de janeiro de 1933, as 19:00 horas, aguardava a volta do irmao Julien, de 10 anos, que fora passear com os amigos. Era frio e, olhando através dos vidros da janela, a pequena distância, no jardim, vê uma bela senhora luminosa, em pé e imóvel, levemente inclinada para esquerda. Assustada corre para mãe, que está preparando o jantar. Ela também vai para a janela e vê a senhora de mãos postas e com cabeça inclinada, mas de um modo velado, não nítido. Também ela, assustada, exclama: “É uma bruxa”. Mariette replica: “Não, mãe! Deve ser a Santa Virgem. Ela me sorri. É tão bela!” la concluiu ser a Virgem devido a faixa azul que a senhora usava. A veste parecida com a de Nossa Senhora de Lourdes. Traz o rozário pendurado no braço direito, um rosa de ouro sobre o pé descalço. Tudo semelhante, com a diferença de que aqui está inclinada, atenta e acolhedora com relação à vidente. Mariette vai buscar um rosário que havia encontrado alguns dias antes, na estrada, pois em casa não havia rosários. Tenta rezar algumas Ave-Marias, pois ainda não sabe como rezar direito e olha para a senhora, através da janela. Ela quer ir ao encontro dela, mas a mãe, com medo, fecha a porta com a chave e guarda-a no bolso do avental. Quando Mariette volta à janela, a bela senhora já havia desaparecido.

Três dias depois, à mesma hora, Nossa Senhora aparece novamente e guia Mariette até a fonte e diz: “Colocai vossas mãos na água. Esta fonte está reservada para mim”. Dizendo isto se despediu. No dia 19, Nossa Senhora aparece e Mariette lhe pergunta: “Quem sois, bela Senhora?”. E Ela: “Eu Sou a Virgem dos Pobres”. Mariette perguntou: “Porque, ontem a Senhora disse que está fonte está reservada para Vós” Nossa Senhora sorriu e disse: “Esta fonte está reservada para todas as nações para restaurar, para socorrer doentes”. Mariette agradece e a Senhora diz: “Rezarei por ti, até a vista!”

No dia 20 de Janeiro Ela aparece novamente e Mariette lhe pergunta o que deseja. E Ela: “Desejo uma pequena capela”. No dia 11 de fevereiro, 75 anos depois da primeira aparição de Lourdes, enquanto a vidente rezava o rosário, a Senhora apareceu e a guiou a até a fonte, onde disse: “Venho para aliviar o sofrimento.” Logo em seguida desapareceu.

Na sexta aparição, o padre Louis Jamim, através da vidente pediu um sinal. Nossa Senhora sorriu, dizendo: “Crede em mim, Eu crerei em vós.” Depois deixou um segredo à vidente e disse: “Rezai muito.” Em 02 de março de 1934, enquanto a vidente reza o terceiro terço, Nossa Senhora aparece e a guia até a fonte. Tem olhar sério. Não sorri. Diz: “Sou a Mãe do Salvador, Mãe de Deus.” Repete: “Rezai muito.” Depois abençoa Mariette com um sinal da cruz, dizendo: “Adeus! Enquanto se afasta, a menina chora. Entendeu que não mais a veria.

O bispo Kirkhofs, de Liège, reconheceu os fatos como autênticos. Foi construída uma pequena igreja, símbolo da pobreza. E o culto a Virgem dos Pobres ainda existe, trazendo muitas graças e conversões.

Nossa Senhora apareceu a Mariette, a quem o padre Jamim havia impedido de fazer a primeira Eucaristia devido às suas faltas ao catecismo. Os pais eram indiferentes com relação à religião e não se preocuparam com isso. Mas eram trabalhadores e honestos. Tinham a tarefa de cuidar dos filhos e alimentá-los: 07 antes das aparições, e mais 04 depois delas. Onze ao todo. Nossa Senhora aparece para quem Ela deseja; não importa se é santo ou pecador. Todos são seus filhos, a quem ama imensamente e deseja salvar. Está junto dos pobres, porque Ela também foi pobre e sabe quem sofrem mais que os outros.

Mapa da área territorial da Paróquia

Nos Balõezinhos, temos as comunidades já constituídas, algumas já em formação e também as futuras comunidades, hoje ainda área pastoral.  

O território paroquial,  embora compreenda apenas dois bairros, Barro Duro e São Jorge, nos propõe inúmeros desafios, seja pelos terrenos acidentados, a demografia, pelos surgimento de muitos residenciais e consequentemente a violência urbana que por sua vez, acaba sendo responsável pela evasão dos jovens nos movimentos pastorais e também tornando ainda mais difícil o acesso de serviços missionários.